domingo, 18 de julho de 2010

FERREIRA - Maranhão

DESCENDÊNCIA
Pais de Miguel Ignácio Ferreira
Avós de Fernando Luis Ferreira
Bisavós de Joaquim Vieira Ferreira
Terceiros Avós de Fernando Luis Vieira Ferreira
Quartos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Neto
Quintos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Sextos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. ALEXANDRE FERREIRA DA CRUZ. Rico Fazendeiro. Nascido em 3 de Julho de 1718, na Vila do Couto do Mosteiro, Santa Comba Dão, Viseu.

Filho de Manuel Ferreira e Francisca Ferraz. Neto paterno de Luis Ferreira e Luzia Francisca. Neto materno de Antonio Jorge e Ana Gomes. Bisneto paterno de João Luis e Isabel Ferreira. Bisneto paterno de Manuel Álvares e Maria Francisca. Bisneto materno de Antonio Jorge. Bisneto materno de Manuel Pires.

Deixou Testamento e, graças ao livro “Criptos Maranhenses” - presente que recebi de minha sobrinha Ana Carolina também interessada em Genealogia - posso dar ciência a todos.

O Testamento, com data de 18 de Julho de 1797, foi escrito por Domingos da Costa Teixeira, a pedido de nosso antepassado “pella falta de vista”, o que o desobriga dos erros absolutamente imperdoáveis que permeiam o documento. Os Testamenteiros foram sua mulher, Marianna Clara de São José, o sogro de seu filho Miguel Ignácio, Joaquim Isidoro Freire de Mendonça e Jozé Rodrigues Carvalho. Era irmão da Ordem 3ª e de duas Comunidades Carmo. Possuía três datas de sesmaria no Rio Grajaú concedidas por mercê de 26 de Agosto de 1788. Para justificar o pedido de três sesmarias alegou ser dono de muitos escravos. Ao fazer o Testamento, em 1797, morava em São Luís. Em seu Testamento Alexandre Ferreira da Cruz declara ser pai de oito filhos, embora só dote nominalmente cinco.

A sua descendência está no Título Ferreira da Cruz, da obra "Genealogia Maranhense", de John Wilson da Costa.

O seu Inventário foi localizado no Arquivo Histórico do Tribunal de Justiça do Maranhão:

... A maioria cultivava seus gêneros em grandes propriedades sesmariais na ribeira dos rios, quase sempre com uma légua de frente por três de comprido. Alguns proprietários chegaram a possuir até quatro sesmarias, adquiridas por doações sucessivas ou por compra. Foi o caso do fazendeiro Alexandre Ferreira da Cruz, cujos bens foram inventariados em 1800. Possuidor de sessenta e seis escravos, plantava algodão numa grande unidade rural 5 (terras férteis, pois, à beira dos rios e de baixo valor). No caso das fazendas de Alexandre Ferreira da Cruz, a colheita daquele ano, produto de “uma roça nova e uma capoeira, alcançou um conto e duzentos mil réis”. Como gastava-se em média duzentos mil réis para demarcar uma doação sesmarial, logo os fazendeiros conseguiam repor este e outros gastos, sendo o maior investimento a aquisição e manutenção da mão-de-obra

Antonia da Silva Mota
Aspectos da Cultura material nos inventários Post-mortem da capitania do Maranhão, Séculos XVIII e XIX.
Casado, em 24 de Setembro de 1761, em São Luís do Maranhão, com Dona MARIANA CLARA DE SÃO JOSÉ DE ASSUNÇÃO PARGA, nascida em 1740, em São Luís. Filha do Capitão Manoel José de Assunção Parga e Antonia Maria Clara de Andrade, naturais de Portugal. Foram Pais de:

1.1 Anna. Dotada pelo pai com 200$000 da sua terça. Casada na Família Gayoso.

1.2 Rosa. Dotada pelo pai com 200$000 da sua terça.

1.3 Raimundo Ferreira de Assunção Parga. Tenente Coronel. Não consta do Testamento paterno. Nascido em 1764, em São Luís. Falecido em 8 de Setembro de 1834. Vereador da 1ª Câmara Independente de São Luís. Teve carta de sesmaria em 26 de Agosto de 1788. Em 15 de Setembro de 1803 recebeu outra Carta de Sesmaria. Casado, em 1ª Núpcias, em 30 de Novembro de 1797, em São Luís, com Dona Ana Isabel Lisboa, filha de Francisco Xavier Lisboa e de Dona Helena Thereza de Jesus Dutra. Com Geração. Casado, em 2ª Núpcias, com Dona Maria Isabel Ferreira. Com Geração.

1.4 Joaquim Ferreira de Assunção Parga. Tenente Coronel. Nascido em 1762, ou 1768, em São Luís. Falecido, em 17 de Janeiro de 1843, na Fazenda de Santo Antonio, no Alto Mearim. Dotado pelo pai com 100$000 que lhe pertencia por doação dos padrinhos, e com uma das datas de sesmaria. Em 1802 pediu confirmação de carta patente no posto de Alferes. Casado, em 1804, em Itapecuru, com Dona Rosa Bernardina Lisboa, nascida em 1783, em Itapecuru, e falecida em 17 de Janeiro de 1843. Com Geração.

1.5 Miguel Ignácio Ferreira, que segue.

1.6 Victoriano. Herdeiro e Devedor do Pai: “... Declaro que de meu Livro consta de huma declaracon feita por meu filho Victorianno serlhe devedor ao cazal de duzentos sincoenta mil reis ou o que na verdade constar cuja quantia deve entrar para o monte e cazo elle repugne a sua saptisfaçon sera excluido do restante de miha terssa e por ser assim em tudo a minha ultima vontade...”


2. MIGUEL IGNÁCIO FERREIRA. Tenente Coronel de Engenheiros. Nascido, em 1774, na Freguesia de São Tomé, em São Luís do Maranhão.

Herdeiro: “... a meu filho Ignácio trezentos mil réis...”
Em 9 de Agosto de 1802 fez requerimento pedindo confirmação de patente usando o apelido materno.

Citado por César Marques em seu Dicionário Histórico-Geográfico do Maranhão ao biografar seu filho Fernando Luis.

Nos documentos anexados ao seu requerimento pedindo licença para passar ao Reino, João Cordovil Cardoso, um primo residente em Portugal, descendente dos sogros de Miguel, encontrou na Torre do Tombo a confirmação de sua filiação e do seu casamento.

Participou da Independência do Maranhão, assinando o Auto de Juramento, em 7 de Agosto de 1823. É citado no livro “As Juntas Governativas e a Independência”, à Página 98. Foi Comandante do Exército em Pernambuco. Em 31 de Maio de 1824, de acordo com o livro “História da Independência do Maranhão”, do Visconde Vieira da Silva, à página 241, era o Comandante do 1º Regimento de 2ª Linha, no Maranhão. Assinou a Ata da Câmara Geral em 1824, como Comandante do 1º Regimento de 2ª Linha. Citado em 31 de Dezembro de 1827 como Devedor da Junta da Fazenda do Maranhão.

Casado, em 5 de Fevereiro de 1798, em Pernambuco, com CATHARINA DE SENA FREIRE DE MENDONÇA, nascida em 1776, em Recife. Filha legítima de Joaquim Isidoro Freire de Mendonça e de Dona Maria de Santa Ana e Oliveira. Foram Pais de:

2.1 Pulquéria Amália Ferreira.

2.2 Henriqueta Cândida Ferreira. Professora. Nascida em 1796, no Maranhão. Em 1843 é citada no Almanak Laemert como Professora em São Luís com o ordenado de 600$000, e em 1850 como Professora na Freguesia de N. Sra. da Vitória. Madrinha do sobrinho Joaquim Vieira Ferreira, meu trisavô. Casada, em 18 de Setembro de 1819, com o Tenente José Antonio Guilhon, nascido em 14 de Outubro de 1794, em São Luís, filho de Henrique Guilhon e de Dona Anna Faria Rapoza. Com Geração.

2.3 Fernando Luis Ferreira, que segue.

2.4 Henrique Cândido Ferreira, nascido em 1805, em São Luís.

2.5 Luis Fernando Ferreira. Juiz Municipal em Alcântara. Bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo. Foi padrinho do sobrinho Luis Vieira Ferreira.

2.6 Maria Amália Ferreira. Morava em casa de seu irmão Luis Fernando, em Alcântara, em companhia de Pulquéria Amália, sua irmã mais velha. Foi madrinha de sua sobrinha Ana Rita Vieira Ferreira.

3. FERNANDO LUÍS FERREIRA. Tenente Coronel de Engenheiros casado, em 23 de Fevereiro de 1834, em São Luís, com Dona LUISA RITA VIEIRA DA SILVA E SOUSA, Patriarcas da Família Vieira Ferreira.

Fontes
Diário de Fernando Luis Ferreira
Cedido por Ruth Vieira Ferreira Levy

Genealogia Maranhense
John Wilson da Costa

Árvore dos Gomes de Sousa
Helen Hanken Shalders

Assentos Paroquiais em Portugal
Ana Paula Pereira

Pesquisas
Ana Carolina Nunes
Anamaria Nunes

5 comentários:

  1. MINHA FAMILA É DE CAJAPIÓ MARANHAO, O NOME DO MEU AVÔ É JOSÉ MINGUEL FERREIRA ASSUNÇAO SERÁ SE FAZ PARTE DA MESMA FAMILIA? UM ABRAÇO NEY TAGUATINGA DF EMAIL: ASSUNCAO_12@HOTMAIL.COM

    ResponderExcluir
  2. Sou de itapecuru maranhao família ferreira

    ResponderExcluir
  3. tenho sobrenome FERREIRA E MINHA MAE E NACIDA EM bACABAL NO MARANHAO

    ResponderExcluir
  4. Meu bisavô veio do Maranhão para o Piauí, se chamava Antonio Zacarias Ferreira. Não temos muita informação pois teve um único filho aqui no Piauí e não falava muito dos seus parentes. Era homem muito rico naquela época por isso acreditamos que veio de família tradicional do Maranhão.

    ResponderExcluir
  5. Só sabemos que veio do Maranhão e que era de família rica.

    ResponderExcluir